caminho por seu nome
100 ruas
100 risos
cinza e nebuloso
eu abro os olhos e não enxergo um novo dia
não abro as janelas nem respiro fundo
eu canso de ver ingenuidade no espelho
quero me cortar com esses cacos de mim
procuro no dicionário um significado
nenhum dilema
inexistir é quase sempre doce
sem sede
sem fome
sem gosto
jogos
poesia
lágrimas com cerveja
não estou precisando existir ultimamente
quando precisar, eu tomo a pílula
O ministério da saúde adverte: Aprecie com moderação. Se beber, não dirija. Paixão é droga e pode causar dependência.
Monday, September 25, 2006
Tuesday, September 12, 2006
O ano

O ano que passou correndo
virei professora
correndo atrás de objetivos
objetos e objeções
fugi de mim
mergulhei nos fatos
e os retratos envelheceram.
Quando o ano começou
eu era muitos.
E de repente parou.
E seguiu outro rumo.
O inverno foi rigoroso
exigente
e me trouxe de volta a preguiça
e eu parei pra me olhar
por dentro.
Meio de setembro
gente nova
novos problemas
eu aqui remexendo o vazio
e encontrei ninguém.
era saudade.
e virou poesia.
Sunday, September 10, 2006
Meu espelho diz
Se alguém perguntar, eu nego.
Meu espelho é você.
Espelho, espelho meu...
Será que a vilã da história sou eu?
Não, porque sei que te ajudo
E issso, por ora, me redime.
Todo mundo erra,
mas eu...
eu me divirto com meus erros!
Eu tendo a mostrar
as minhas garras logo de início.
- Eu -
vestida com as roupas
e as armas de Jorge
...não sou Jorge,
mas luto.
Não sou dragão,
mas cuspo fogo.
- Eu -
sou a princesa no castelo
esperando alguém me salvar.
Mas quem me salva
não é um príncipe
E sim um ogro verde desencantado.
E eu, ogra,
vivo feliz para sempre
com minhas farras
de cerveja,
carne vermelha
e lençóis.
Meu espelho é você.
Espelho, espelho meu...
Será que a vilã da história sou eu?
Não, porque sei que te ajudo
E issso, por ora, me redime.
Todo mundo erra,
mas eu...
eu me divirto com meus erros!
Eu tendo a mostrar
as minhas garras logo de início.
- Eu -
vestida com as roupas
e as armas de Jorge
...não sou Jorge,
mas luto.
Não sou dragão,
mas cuspo fogo.
- Eu -
sou a princesa no castelo
esperando alguém me salvar.
Mas quem me salva
não é um príncipe
E sim um ogro verde desencantado.
E eu, ogra,
vivo feliz para sempre
com minhas farras
de cerveja,
carne vermelha
e lençóis.
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